Procedimentos Básicos

Etiqueta Respiratória

Conselhos Direção Geral de Saúde
A DGS reuniu vários conselhos para ajudar os portugueses a minimizar os efeitos da estação fria num vídeo sobre etiqueta respiratória.

• Tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir;
• Utilizar um lenço de papel ou o braço, nunca com as mãos;
• Deitar o lenço de papel no lixo;
• Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;

Higienização das Mãos

Superfícies

Todas as superfícies podem ser veículo de contágio, mas o risco deste contágio varia consoante a frequência de manipulação, de toque ou de utilização.

As superfícies com maior risco de transmissão são as de toque frequente, ou seja, as superfícies manipuladas ou tocadas, por muitas pessoas, e com muita frequência ao longo do dia.

Exemplos de superfícies: maçanetas de portas, interruptores de luz, telefones, tablets e teclados de computadores principalmente quando usados por várias pessoas, botões de elevadores, torneiras de lavatórios, manípulos de autoclismos, mesas, bancadas, cadeiras, corrimãos, brinquedos.

• A limpeza de superfícies de toque frequente deve ser realizada com detergente de base desinfetante (um produto que contém na sua composição, detergente e desinfetante em simultâneo (2 em 1);
• A frequência de limpeza das superfícies de toque frequente deve ser no mínimo 6 vezes ao dia, mas pode ser necessário aumentar essa frequência;
• Nas áreas de restauração/cafés, esta limpeza rápida deve ser feita quando sai um cliente e entra outro para a mesma mesa.
• Os puxadores de portas devem ser limpos com mais frequência (cerca de 1 vez por hora);
• Pavimentos: lavar com água quente e detergente comum, seguido da desinfeção com solução de lixívia diluída em água no mínimo 2 vezes ao dia;
• Instalações sanitárias (casas de banho): lavar preferencialmente com produto que contenha na composição detergente e desinfetante porque é de mais fácil aplicação e desinfeção. A frequência de limpeza do chão deve ser no mínimo, 3 vezes ao dia;

Máquinas e Equipamentos de Trabalho

As máquinas e equipamentos de trabalho devem ser encaradas, nas empresas, como superfícies potencialmente contaminadas.
Desta forma, deve ser implementado um  plano de higienização para os equipamentos, máquinas e superfícies de maior contato.

A frequência da higienização deve ser regular e reforçada, sugere-se que no mínimo esta aconteça sempre que:

• Se altere o utilizador do equipamento;
• O utilizador do equipamento sai permanente ou temporariamente do seu local de trabalho;
• No início e no fim de cada turno de trabalho.

Pelo seu cariz e frequência de utilização deve-se dar especial atenção aos seguintes equipamentos e ferramentas:

• Computadores e seus acessórios, tabletes e smartphones;
• Empilhadores e veículos de transporte de cargas ou pessoas (assentos e volantes);
• Dispositivos de controlo de máquinas (Botões de comando, Écrans de controlo, comandos de pontes rolantes);
• Ferramentas portáteis de mão (Berbequins, Martelos, Furadoras);

A limpeza destes equipamentos deve ser realizada através de um pano húmido (preferencialmente descartável) com um detergente ou agente desinfetante de base alcoólica. Não se deve utilizar ar comprimido para limpeza dos equipamentos.

Utilização de máscara

É obrigatório o uso de máscaras no acesso ou permanência nos espaços interiores de edifícios e nos espaços e vias públicas, sempre que não se consiga manter a distância de segurança (mínimo 2metros), em todo o território nacional.

Neste sentido foram categorizados 3 tipos de máscaras e a sua finalidade:

• Tipo 1: máscaras destinadas à utilização por profissionais de saúde (Equipamentos de proteção individual Norma 007/2020 da DGS);
• Tipo 2: máscaras destinadas à utilização por profissionais que não sendo da saúde estão expostos ao contacto com um elevado número de indivíduos (Máscaras cirúrgicas);
• Tipo 3: máscaras destinadas à promoção da proteção de grupo (utilização por indivíduos no contexto da sua atividade profissional, utilização por indivíduos que contactam com outros indivíduos portadores de qualquer tipo de máscara e utilização nas saídas autorizadas em contexto de confinamento, nomeadamente em espaços interiores com múltiplas pessoas ex.: supermercados, farmácias, estabelecimentos comerciais, transportes públicos, etc.).

O uso de máscaras não implica qualquer alteração às medidas de confinamento, à higiene das mãos e etiqueta respiratória, à organização e procedimentos a serem adotados, nomeadamente, por escolas e entidades empregadoras que possibilitem melhorar a proteção dos funcionários.

O uso de viseira não dispensa a utilização de máscara.

Mais Informações sobre Máscaras AQUI! – Como colocar | Durante o uso | Como remover | Transporte e Limpeza de máscaras reutilizáveis

Consulte alguns vídeos recomendados pela DGS: